Aja, Luz
para que haja efeito.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
ca.belo
do credo de nojo
ao credo de fé
é preciso resistir
ficar de pé
ficar de pele
pelejar
cria
cresce
crê, crespo!
terça-feira, 28 de julho de 2015
post póstumo
eu te excitovocê hesitame evita
mente gravitaalma gritafica!
ao avessovocê me revirae eu te faço um versosubmersoem saudade
sábado, 30 de maio de 2015
feeling felino
pequenos furtos
um beijo
pequenos surtos
um desejo
ladra
e morde
como se fosse osso
e marca
o meu pescoço
eu
fiel como um cão
me deixei levar
por um gatuno
um gato nu
segunda-feira, 25 de maio de 2015
réu
quando você vira juiz
e julga
você bate o martelo
no meu movimento
no meu castelo
em mim
por fim
ainda assim
continuo
eu
porque
no meu meretrício
o meritíssimo
sou eu
segunda-feira, 27 de abril de 2015
caixinha de lixo
eu sou caixinha de lixo. não cesto, caixinha mesmo. dessas de guardar presentes, de colecionar pingentes. mas eu guardo lixo. pessoas, emoções, palavras, gestos, ausências, migalhas... muitas formas de lixo. não tô dizendo que tudo isso não preste. to dizendo que a parte disso que eu deveria descartar, eu guardo. algo curioso que tem acontecido é que todo lixo que guardei começou a se desfazer de mim. algum dos meus sentidos diz que isso é ruim (só que este sentido também tá na minha caixinha, e talvez me abandone). eu não sei onde isso tudo vai parar. um fato é certo: por mais que eu acredite precisar desta caixinha, eu não preciso. e, aos poucos, ela tem notado.
- menino, recicle.
não, é um novo ciclo.
deixa!
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Não. Vocês não vão.
O meu papel não está só na boca.
Está no peito. Tá na alma.
E essa não cala.
Enquanto VOCÊ atira.
Ela, aflita, grita:
- Pare!
Dê meia volta
Com suas meias verdades
Que só de ver, arde.
E deve ser por isso que todos fecham os olhos.
E soltam seus ódios.
E tentam acabar com essa praga.
Mas acredite: não faz sentido o que você prega.
Acorde, gente cega.
Nota:
Está no peito. Tá na alma.
E essa não cala.
Enquanto VOCÊ atira.
Ela, aflita, grita:
- Pare!
Dê meia volta
Com suas meias verdades
Que só de ver, arde.
E deve ser por isso que todos fecham os olhos.
E soltam seus ódios.
E tentam acabar com essa praga.
Mas acredite: não faz sentido o que você prega.
Acorde, gente cega.
Nota:
Ainda há uma parcela da população que precisa de proteção. Você se sente suficientemente protegido? Ótimo! Eu não. Mas eu quero, bem como você, me sentir assim: protegido. Eu não te peço que lute comigo. Eu te peço que não me atrapalhe. E então não. Você não vai.
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